domingo, 10 de janeiro de 2016

Mexeram no meu queijo...

...e eu não percebi exatamente quando isso começou a acontecer. Bem, eu deveria ter cheirado e percebido que começava a apresentar sinais de bolor, mas já estava tão acostumada com o meu queijo que não notei também que a sua quantidade diminuía diariamente.
Isso significa que, a qualquer momento, poderei ficar sem um pedaço sequer, estou na iminência do labirinto e está muito difícil fazer com que o medo que ora sinto não se apodere totalmente de mim e impeça que eu prossiga no caminho incerto (mas inevitável) do labirinto.
Se não há mais queijo no meu posto, é certo que terei de procurá-lo em outro posto. Mas onde? Qual caminho seguir? É necessário o equilíbrio para encontrar saídas. Protestar contra o fato de que tenham roubado o meu queijo é possível, só que isso não o trará de volta e eu preciso continuar a comer queijo. Não posso deixar de fazê-lo. O caminho precisa ser trilhado por mim, não há guias externos de plantão para seguir, porém sei que as pistas estão lá em algum lugar... Terei olhos para vê-las?

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