Ágora antiga
EM BUSCA DO SANTO GRAAL
O santo Graal tem o poder camaleônico de sugerir e ocultar, iluminar e confundir, e este é o segredo de sua longevidade.
O que seria, na verdade, o santo Graal?
Para uns, é um artefato ideológico; ou um relicário contendo a hóstia; ou uma taça ou uma simples tigela; ou um objeto mutante - assumindo cinco formas diferentes - e somente a última forma, um cálice, pode ser revelada aos mortais comuns; ou, ainda, o vaso no qual Jesus partiu o pão na última ceia, mais tarde usado por José de Arimateia para recolher o sangue do Cristo na cruz.
Para outros, é a ponte entre o humano e o divino; ou a pedra luminosa trazida à Terra (antes de Cristo) por espíritos celestiais quando o mundo era jovem; ou uma pedra filosofal; ou uma esmeralda que havia adornado a coroa de Lúcifer e despedaçada pelo arcanjo Gabriel quando da sua revolta; ou uma relíquia católica; ou símbolo pagão; ou, ainda, uma estrela de entretenimento.
Há, também, quem afirme ter sido Maria de Magdala o oculto cálice sagrado que guardava a linhagem de Jesus.
Esta é uma tentativa na busca do resgate do princípio feminino que começou a ser violentamente apagado de nossa história pela Inquisição, em sua devastadora ação contra todos os que se recusavam a seguir os dogmas da igreja de Roma.
Uma visitante, da antiga Ágora, considera que o santo Graal é o ideal filosófico que norteia a nossa busca pessoal.
QUAL É A SUA VERDADE?
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