Há coisas que aquecem o coração e que, por si mesmas, trazem realização pessoal. Uma satisfação que só é possível sentir. É assim a minha tradução acerca do ato de ler e/ou escrever.
Em meio às minhas leituras me deparei com o pensamento de que o homem constrói casas porque está vivo, mas escreve livros porque se sabe imortal. Isso significa que cada pessoa encontra um jeito de marcar a sua trajetória sob o Sol, de revelar a sua singularidade. Há, então, os que cantam a vida e contam histórias em verso ou em prosa.
Um dia me dispus a escrever acerca das minhas impressões sobre o mundo em que vivo, o que nomeei uma biografia de ideias. Assim surgiu "O mundo que eu vejo". Por algum tempo me ocupei em escrever cartas a pessoas e a personagens mesmo sem a expectativa de respostas, dado o fascínio que os textos epistolares exercem sobre mim. E aí veio "Caixa Postal". Uma vez ou outra, nas minhas jornadas literárias, lá estavam (ou estão) elas - as cartas - com suas mensagens subliminares.
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