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| Fiz este registro, há dois anos, ao concluir a leitura. |
A leitura desse livro me conduziu a determinadas reflexões. Acredito que todo ser humano, a seu modo, empreende uma busca pelo transcendental, e que alguns vivenciam uma experiência mística. Foi assim com Paulo de Tarso, Santo Agostinho, meu pai e Mack.
Talvez haja entre eles um ponto comum. O fariseu, com seu zelo religioso, empreendeu uma caçada aos adeptos da "nova seita"; Aurélio Agostinho, aos 32 anos, ainda não se tornara cristão; meu pai se converteu depois de nove anos de orações de minha mãe - não encontrara sentido na vida profana; Mack se atormentava acerca da bondade de Deus em face ao seu sofrimento atroz. É possível que a intensidade com que empreenderam a busca tenha sido causa determinante do "encontro". O certo é que as experiências vividas determinaram um novo tempo para si para outros.
Paulo de Tarso fez história com suas viagens, sua eloquência e iniciativa na formação de comunidades religiosas; Agostinho, de livro na mão e coração em chamas, desencadeou uma corrente de pensamento que ainda hoje atrai seguidores; o meu pai a ser um soldado de Cristo e engrossou as fileiras do Grande Exército, enfim, combateu o bom combate; Mack se livrou da Grande Tristeza porque conheceu o Mundo maior.
Por essa compreensão, talvez não seja necessário que todos vivenciem uma experiência mística. Existirão sempre os arautos com essa grandiosa missão. Persistirá, entretanto, a busca individual; e as respostas poderão vir por meio da fé e/ou da razão. O importante é manter a ideia de que enquanto estivermos sob esse sol, somos buscadores...

Precisamos acreditar.....Na certeza da experiência do nosso pai, é gratificante poder falar a outrem com muita propriedade que existe sim, a varacidade de muitos desses relatos; lembrando também que devemos "examinar tudo e reter o BEM."
ResponderExcluirEu também fiz essa leitura de "A Cabana" e em qualquer fonte de informação e/ou ensinamento, ansiamos pelo saber. Assim vejo muitas formas utilizadas para "atingir" o aprendiz, com responsabilidade, claro.
Enfim....devemos analisar e aceitar o que vier a servir de edificação espiritual.