Quando se está em condições de julgar por qual
discurso determinado homem pode ser persuadido e quando se pode, ao ver um
indivíduo, penetrá-lo e dizer a si mesmo: Eis o homem, eis o caráter que me
ensinaram outrora; está aqui diante de mim, e é necessário aplicar-lhe
discursos de tal espécie para persuadi-lo de tal coisa; quando se dominam todos
esses meios, quando se sabe, ademais, discernir as ocasiões para falar ou para
calar, para ser conciso, comovente, veemente, e se é o caso ou não de recorrer
a determinada espécie de discurso aprendido na escola, então ter-se-á alcançado
a perfeição da arte; não antes. (Platão, in Fedro)
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