Lá
bem no alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
– Ó delicioso voo!
Ela
será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
– Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo)
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
– O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
– Ó delicioso voo!
E em torno dela indagará o povo:
– Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo)
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
– O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
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